sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Arisóteles

Aristóteles

Aristóteles foi um Filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre ,O grande. Seus escritos abrangem diversos assuntos, como a física, a metafísica, a poesia, o teatro, a musica, a lógica, a retórica, o governo, a ética, a biologia e a zoologia.
Juntamente com Platão e Sócrates (professor de Platão), Aristóteles é visto como uma das figuras mais importantes, e um dos fundadores, da filosofia ocidental. Seu ponto de vista sobre as ciência fisíca medieval, e esteve presente até mesmo o Renascimento - embora eventualmente tenha vindo a ser substituída pela fisica newtoniana. Nas ciências biológicas, a precisão de algumas de suas observações foi confirmada apenas no século XIX. Suas obras contêm o primeiro estudo formal conhecido da lógica, que foi incorporado posteriormente à lógica formal. Seu estudo da ética, embora sempre tenha continuado a ser influente, conquistou um interesse renovado com o advento moderno da ética da virtude. Todos os aspectos da filosofia de Aristóteles continuam a ser objeto de um ativo estudo acadêmico nos dias de hoje. Embora tenha escrito diversos tratados e diálogos num estilo elegante (Cícero acredita-se que a maior parte de sua obra tenha sido perdida, e apenas um terço de seus trabalhos tenham sobrevivido. descreveu seu estilo literário como "um rio de ouro"), influenciaram profundamente o cenário intelectual
Apesar do alcance abrangente que as obras de Aristóteles gozaram tradicionalmente, os acadêmicos modernos questionam a autenticidade de uma parte considerável do corpus aristotélico.
Foi chamado por Augusto Comte de "o príncipe eterno dos verdadeiros filósofos",por Platão de "O Leitor" (pela avidez com que lia e por se ter cercado dos livros dos poetas, filósofos e homens da ciencia arabe, de o "preceptor da inteligência humana". Também era conhecido como O Estagirita, por sua terra natal, Estagiaria. contemporâneos e anteriores) e, pelos pensadores

Platão

Biografia de Platão, sua importância e legado

Platão (427 – 347 a. C) – foi um filósofo grego nascido em Atenas, na Grécia, e profundo admirador de seu mestre Sócrates, o principal personagem de sua obra, que vem majoritariamente na forma de diálogos filosóficos. Seu verdadeiro nome era Aristoclés, em uma homenagem ao seu avô. Platos significa, em grego largura, e é quase certo que seu apelido veio de sua constituição robusta, ombros e frontes largos: um porte físico forte e vigoroso que o fez receber homenagens por seus feitos atléticos na juventude. A excelência na forma física era apreciada ao extremo na Grécia Antiga, e ocupa um lugar central na educação ideal conjeturada por e seus companheiros no diálogo A República – uma das principais obras de Platão – juntamente com a música, na qual está inclusa a parte da literatura que não é poesia, banida . Os diálogos de Platão estão cheios de referência à competição dos jovens no atletismo. Deve-se lembrar também das grandes honras que eram conferidas aos vencedores dos Jogos Olímpicos, feitos em homenagem a Zeus. Porém, como veremos o corpo em Platão é subordinado à alma, mero invólucro aprisionante do qual o filósofo deve se libertar. É possível também, segundo alguns autores, que o apelido Platão tenha vindo da amplitude de seu estilo e pensamento, mas é menos provável, visto que Platão só escreve seus diálogos depois da morte de , e segundo o próprio Platão narra, já era chamado assim por seus companheiros.
Aristócles, nosso futuro Platão nasceu filho de Ariston e Perictione, ou Potone. Diógenes Laércio afirma que sua ascendência recua até o grande legislador Sólon, por parte de mãe. Vejamos algo da sua genealogia e biografia: o irmão de Sólon, Diopides, era pai de Crítias. Mas não se deve confundir este Crítias com o sofista Crítias, filho de Calaiscros (ou Calescros), que educou na juventude. Este parente de Platão era um dos Trinta Tiranos, grupo criado para governar Atenas em 404 a.C, após a vitória Espartana na Guerra de Peloponeso. O líder original desta comissão era Lisandro, que foi eleito por um pequeno grupo de cidadãos atenienses sob a pressão do exército espartano, e incumbido de realizar reformas e elaborar uma nova constituição. Mas o grupo de Colegiados, liderado por este Crítias, implantou um regime de terror, no qual mais de 1500 cidadãos morreram. A comissão dos 30 tiranos foi deposta um ano depois, em 403 a.C. O tirano Crítias era pai de Calaiscros, que por sua vez era pai de Gláucon. Este aparece no famoso diálogo de Platão "A República", junto com Adimanto.
E aqui já existe uma controvérsia na biografia de Platão, como alías, em quase tudo que se relaciona a esse filósofo. Alguns, como C. F. Hermann, defendem que Glauco e Adimanto não são irmãos, mas tios de Platão. Diógenes fala deste tio de Platão, do irmão Glaucón e de mais um filósofos ateniense chamado Glaucón. Este Glaucón filho de Calaiscros era pai de Cármides e de Perictione - mãe de Platão. Cármides é um personagem de um diálogo de Platão que leva seu nome. O Crítias amigo de é primo de Cármides, o que leva crer que Cármides é filho do irmão de Glaucón.
Esta pequena introdução a problemática do nome e família de Platão nos dá um indicativo de quão complexas são todas as questões que envolvem este filósofo. Nenhum detalhe da obra e vida deixou de ser tratado e discutido. Não há nada sem importância. Presente há mais de 2500 anos na história do pensamento do Ocidente e mundial, Platão foi e continua sendo importante, tendo seu legado e filosofia ultrapassado a dobra do tempo e entrado em nossas vidas das maneiras mais sutis, inculcando noções e procedimentos abstratos e morais que formataram toda a maneira de pensar da nossa civilização, além de questões perenes da filosofia e cultura. Comentadores de Platão existem aos milhares, a ponto de seus textos formarem literalmente uma biblioteca inteira, nos mais variados níveis de alusão e erudição. Por isso o filósofo A. Whitehead chegou a declarar no século XIX: "A história da filosofia ocidental não passa de um amontoado de notas ao pé de página à obra de Platão."
Sigamos contando a vida de Platão: ele tornou-se aprendiz de por volta dos vinte anos. Descobre no velho e sua um prazer, e se torna um "amante da sabedoria". Acompanhou de perto todos os passos do julgamento de seu mestre, e o seu fim trágico marcou-o profundamente, por sua injustiça, deixando seqüelas para o resto de sua vida. Depois da morte por envenenamento de , desiludiu-se de vez com a democracia ateniense e partiu em peregrinação pelo mundo. No trajeto de sua viagem que chega até nós, teria passado pelo Egito, onde ouviu, da classe clerical que governava a terra, que a Grécia era um país infante, sem tradições nem uma cultura profunda, sempre reiniciada pelos dilúvios, como conta sobre a viagem de Sólon no Timeu, diálogo que expõe, no início, e em conjunto com o Crítias, o mito de Atlântida.
Depois Platão teria ido até Esparta, onde conheceu a tradicional cultura militar desta cidade, que influenciou seu pensamento, como é contado, por exemplo, na Vida de Licurgo de Plutarco. Lá, os meninos abandonavam seus pais para viverem uma vida dura nas montanhas, em exposição aos elementos naturais, e onde os governantes se misturavam com o povo, pois comiam e dormiam juntos. Platão passou também pela Itália, onde conheceu os pitagóricos e sua seita, outra influência marcante de sua obra, tanto na controversa teoria dos números quanto na questão da metempsicose e imortalidade da alma.

A caverna de platão

A caverna de platão

Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira.
Os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.
 Platão não buscava as verdadeiras essências da forma física como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a verdade essencial das coisas.


Interpretação Da Alegoria

O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado, que busca as respostas não no acaso, mas na causalidade.
Segundo a metáfora de Platão, o processo para a obtenção da consciência abrange dois domínios: o domínio das coisas sensíveis (eikasia e pístis) e o domínio das idéias (diánoia e nóesis). Para o filósofo, a realidade está no mundo das idéias e a maioria da humanidade vive na condição da ignorância, no mundo das coisas sensíveis, no grau da apreensão de imagens (eikasia), as quais são mutáveis, não são funcionais e, por isso, não são objetos de conhecimento.